domingo, 22 de novembro de 2009

Ahmadinejad e a imprensa internacional

O presidente do Irã está muito longe de ser um santo, mas tem uma coisa que os jornalistas do mundo inteiro omitem, quando criticam o programa nuclear iraniano: quem foi mesmo que jogou aquelas bombas atômicas no Japão? Não foi aquele país cujas empresas financiam o jornalismo do mundo inteiro, mata todos os anos uma porção de gente na cadeira elétrica e fica exigindo que os outros países respeitem os direitos humanos? Se Ahmadinejad não merece tapete vermelho, menos ainda merecem os estadistas daquele país cujo presidente ganhou o Nobel da país e continua oprimindo o Iraque.
Sobre a perseguição aos homossexuais, todos os países muçulmanos oprimem os homossexuais, mas a imprensa internacional só critica o Irã. Será por que somente o Irã contraria os donos do mundo, que não querem que eles desenvolvam seu programa nuclear? Aqui mesmo na América Latina, temos vários países que consideram crime "o amor que não ousa dizer o nome": Guiana, Belize, Antigua e Barbuda, Barbados, Dominica, Granada, Jamaica, São Cristóvaõ e Nevis, Santa Lúcia, São Vicente e Granadinas e Trinidad e Tobago. Alguém aí defende que o Brasil não tenha relações diplomáticas com algum deles?Não sei quem é mais intolerante: Ahmadinejad contra os homossexuais ou a imprensa brasileira contra quem não obedece os EUA.

2 comentários:

  1. ERRATAS: Onde se ler "Nobel da país" leia-se "Nobel da Paz". Onde se lê "São Cristóvaõ", leia-se "São Cristóvão".

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  2. ERRATA 2: Onde se lê "Onde se Ler", leia-se "Onde se lê".

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