Se eu acreditasse em Coelhinho da Páscoa, estaria aplaudindo de pé as operações nas favelas cariocas de enfrentamento ao tráfico, saudadas pelo jornalismo dependente das verbas estatais como a solução para todos os males. Só os crédulos acreditam que tudo vai continuar assim nos próximos seis meses.
Quando a TV exibe as mansões dos traficantes, as repórteres se deslumbram e fingem gozar de alegria como atrizes de filme pornôs. Por que não mostram as mansões dos fabricantes das armas que o tráfico usa: aqueles bilionários que têm suas ações na Bolsa de Valores de Wall Street, os principais beneficiados com o tráfico de entorpecente e com o combate a esse mesmo tráfico, porque também vendem seus aparelhos de matar aos policiais e aos exércitos de todo o mundo?
Fuzis e granadas não nascem em árvores, mas questionar a procedência deles, o seu nascedouro, é pecado mortal, pois causaria um terremoto nas Bolsas de Valores.
Sendo assim, acabemos logo o tráfico: legalizemos as drogas, pois quem usa não vai deixar de usar em nome do bem público, como ninguém deixou de usar álcool nos anos 20 e 30 nos EUA devido ao puritanismo da Lei Seca. É melhor que os produtores de entorpecentes paguem impostos e assinem a Carteira de Trabalho de seus funcionários, como fazem os produtores de bebidas alcoólicas.
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
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