O que podia-se esperar de uma conferência em prol do meio ambiente em um mundo em que o capitalismo é hegemônico e no qual os capitalistas, obviamente, não querem abrir mão de seus lucros pelo bem da humanidade? Um sistema que financia uma indecente e custosa indústria da guerra - armas e bombas são o melhor investimento: ao contrário de automóveis, eletrodomésticos e outras tantas coisas que tornam a vida mais confortável, nunca há superprodução deles, pois são descartáveis: logo após cumprirem sua missão maligna, precisam ser repostos - não pode estar interessado na defesa da vida humana nem das outras espécies.
Obama, o palhaço mais incensado do mundo - até os líderes religiosos perdem para ele! - diz que o encontro foi produtivo, mas não consegue dar um argumento convincente para embasar essa declaração. Mas tudo bem: foi o primeiro negro a ser eleito presidente do Império norte-americano e essa primazia dispensa-o da necessidade de ser razoável: isso é para os meros mortais. Para ele tudo - ao resto da humanidade, à lógica, a coerência e outras necessidades enfadonhas. Um sujeito que ganha o prêmio Nobel da Paz enquanto oprime com seus exércitos os povos do Oriente Médio está dispensado de dizer qualquer coisa que faça sentido. Tenho a impressão de que, se ele picotar um dicionário da língua croata, espalhar as palavras aleatoriamente numa folha de papel e disser que é um soneto, acabará ganhando também o Nobel de Literatura, incensado pela mídia internacional, que existe tão somente para lamber suas botas.
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
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